19 de junho de 2015

AVALIAÇÃO BECRE - acessos à biblioteca escolar
BECRE XXI sexta-feira, junho 19, 2015 0 comentários

Apresentam-se os dados estatísticos relativos aos acessos à biblioteca escolar entre setembro de 2014 e maio de 2015. A partir da compilação de registos individuais e/ou marcações de atividades na BECRE, verificadas ao longo do ano letivo, agora é possível apresentar, de forma consolidada, dados que permitem perceber...
* Quem utiliza os serviços e recursos biblioteca escolar?
* Em que contexto e com que finalidade(s) se acede aos serviços e recursos da biblioteca escolar?



Os dados mostram uma ligeira tendência anual de crescimento do número e da média diária de acessos, sobretudo assente em meses de maior solicitação e que antecedem o termo dos períodos letivos ou do ano: outubro, novembro; fevereiro e maio.
Os alunos referem* que utilizam a BECRE sobretudo para estudar e realizar trabalhos escolares (31,9%), para procurar informação na Internet (27,8 %) e/ou requisitar livros para casa (9,8%).


Naturalmente, a larga maioria (91%) dos utilizadores são alunos/adultos dos diversos cursos e modalidades. Os professores representam 8% do total de utilizadores.

Mais importante será perceber em que contextos e por que motivos os utilizadores, sobretudo os alunos/adultos, acedem à BECRE.


27% dos alunos que acederam à BECRE fizeram-no inseridos em turma, em contexto de aula e com recurso aos computadores para pesquisa, seleção e/ou produção de informação. 22% fizeram-no em atividade individual e complementar à disciplina: para elaborar um trabalho (13%) ou para estudar (9%).
8% fizeram-no para pesquisar bibliografia ou para ler e outros tantos 8% em puro lazer.
 

79% dos alunos/adultos que acedem à BECRE são de cursos em regime diurno: cursos científico humanísticos (40%) e cursos profissionais (39%). Nos cursos noturnos, sobretudo alunos/adultos de cursos EFA (12%).


O gráfico anterior permite-nos perceber que são sobretudo alunos do 10º (40%) e 11º (26%) anos e, no período noturno, adultos EFA ensino básico, 3º ciclo (8%).
Através dos registos feitos pelos próprios alunos em base de dados de registo de entrada na BECRE, é possível perceber mais apuradamente o contexto de utilização.


4 factos:
* uma parte significativa dos acessos são feitos no âmbito da disciplina de Português, configurando maior utilização dos recursos da classe 8 - 20%.
* o conjunto História A/HCA (7%) + Filosofia/Psicologia (12%) + Área de Integração... (10%) representa quase 1/3 dos acessos.
* As ciências sociais, no seu conjunto representam 14%.
* Matemática e Ciências Naturais representam apenas 12% dos acessos.

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Os dados que se apresentaram levantam algumas interrogações:

* com uma média anual de 94 acessos por dia e de 128 no mês de maio, a área disponível da BECRE - bem como o número de lugares sentados disponíveis - começa a revelar-se escassa e em número por vezes insuficiente.
Que possibilidade existe para uma futura reconfiguração/expansão?

* Existe pouco envolvimento dos alunos dos cursos em regime noturno com a BECRE.
Que estratégias diferenciadas para adultos EFA e para adultos ERS se deverão definir em articulação com os professores?

* É necessário apurar de forma mais fina as razões do fraco acesso de alunos no âmbito da Matemática/Ciências Naturais.
Os recursos disponíveis são os necessários?

16 de junho de 2015

Centenário de António Henriques
BECRE XXI terça-feira, junho 16, 2015 0 comentários


Hiperligação:
Centenário de António Henriques (1915-2015)

Henrique Mota
(Presidente da direção de O Farol)

9 de junho de 2015

A TODOS OS ALUNOS EM PREPARAÇÃO PARA OS EXAMES, OS MAIORES SUCESSOS!
BECRE XXI terça-feira, junho 09, 2015 0 comentários

A ESCT terminou o ano letivo em beleza! Numa iniciativa do SPO, associou-se o projeto nacional "Yoga e Exames sem Stress" e foi proporcionada aos alunos uma fantástica aula de Yoga que os deixou totalmente relaxados, bem dispostos e cheios de vontade de encarar os novos desafios. A aula gratuita foi conduzida pelos professores Vanda Coelho e Ricardo Coelho do Áshrama Almada, no âmbito do recente protocolo de cooperação estabelecido entre as duas escolas.



Prometemos voltar em breve!
Até lá desejamos a todos os alunos em preparação para os exames, os maiores sucessos!

Teresa Castanheira
(Psicóloga SPO)

7 de junho de 2015

Avaliação BECRE - programa ENCONTROS
BECRE XXI domingo, junho 07, 2015 0 comentários

O programa "ENCONTROS", plural na sua essência, procurou atender a necessidades de alunos de cursos e formações diferentes, aliás refletindo a diversidade de oferta formativa da ES Cacilhas-Tejo; nomeadamente o gosto pela leitura e pelo livro, o contacto com profissionais de áreas criativas, a integração dos alunos e formadores USALMA como utilizadores BECRE e a interligação à comunidade, através da parceria estratégica com a associação cívica "O Farol".





Da promoção do gosto pelo livro e pela leitura ao contacto direto com profissionais de áreas ligadas ao design e à criação artística; da linguística ao estudo biográfico e literário, o programa "ENCONTROS" envolveu 12 turmas de cursos CCH, CP, EFA, ERS e alunos da Universidade Sénior USALMA, num total de 359 alunos/adultos e 42 professores.



Dos dados apresentados, pode-se concluir que alunos e professores avaliam de forma muito positiva o programa, relevando a escolha dos convidados, o impacto das temáticas na formação e a adequação do local a este tipo de atividades.

Avaliação BECRE - programa CINEARTE
BECRE XXI domingo, junho 07, 2015 0 comentários

Com cinco atividades concretizadas e avaliadas, o programa CINEARTE, desenvolvido em articulação com o Departamento de Filosofia e com os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO), é um sucesso.
O programa integrou uma iniciativa dos professores de Filosofia («A [i]moralidade da guerra») e, simultaneamente, foi um dos instrumentos de intervenção dos SPO junto de turmas específicas com necessidades concretas: os filmes e as suas temáticas foram nucleares em contexto de intervenção promotora do desenvolvimento pessoal e social.


 

Com a participação de um elevado número de alunos e dos mais diversos cursos - CCH, CP, EFA, ERS; quer estes quer os seus professores, reconhecem como pertinentes as atividades e a seleção de filmes: as temáticas presentes tiveram impacto eficaz e importante para a aprendizagem.



6 de junho de 2015

Avaliação BECRE - a opinião dos alunos
BECRE XXI sábado, junho 06, 2015 0 comentários

No processo de avaliação em curso, a opinião dos alunos é decisiva para a perceção de como e em que medida a biblioteca escolar - os seus serviços e os seus recursos - tem se revelado (ou não) como um apoio importante para o seu trabalho escolar e a sua formação pessoal e social.
No geral, procurou-se determinar a frequência, os motivos e a perceção do impacto de utilização da BECRE e dos seus recursos pelos alunos. A opinião dos professores pode ser consultada aqui.



42,7 % dos alunos usam a biblioteca escolar e os seus recursos pelo menos semanalmente e somente 4,3 % dos mesmos nunca a utilizaram. 39,3% dos alunos utilizam-na raramente e de forma irregular.

Fazem-no sobretudo para realizar estudar e realizar trabalhos escolares (31,9%), para procurar informação na Internet (27,8 %) e/ou requisitar livros para casa (9,8%).

Os alunos opinaram!

* 90,2 % - horário e as regras de funcionamento adequados.
* 86,6 % - espaço agradável, permitindo a utilização de grupos de alunos.
* 80,4 % - acesso fácil aos livros e à informação.
* 62,9 % - computadores em número suficiente.
* 79,0 % - é facultado apoio na procura de informação e/ou na realização de trabalho escolar.
* 62,1 % - catálogo bibliográfico é útil.
* 55,4 % - fácil comunicação com a biblioteca através das redes sociais.

Os alunos já participaram nas atividades que se listam abaixo.

Essas atividades foram dinamizadas/ articuladas/ co organizadas pela BECRE ou se concretizaram em intervenções de apoio perante necessidades expressas no momento:


* 58,5 % - aprender a pesquisar e realizar trabalhos.
* 48,2 % - apoio em tarefas e na aprendizagem de disciplinas.
* 39,7 % - utilização de programas informáticos para tratamento e produção.
* 39,3 % - avaliar recursos digitais.
* 35,3 % - participação em eventos com escritores, concursos, visitas...
* 33,5 % - aprender a publicar conteúdos e a navegar com segurança na internet e nas redes sociais. 


Relativamente aos recursos BECRE, 89,3 % dos alunos consideram-nos adequados aos seus interesses e necessidades.

Avaliam-nos com nível Bom ou Muito Bom...
* 79,4 % - obras de referência, consulta e apoio ao estudo
* 78,6 % - Livros
* 67 % - informação organizada pela biblioteca escolar e acessível online.
* 60, 7 % - vídeos
* 60,2 % - recursos digitais
* 59,8 % - jornais e revistas
* 47,4 % - música


Ao nível do impacto do trabalho desenvolvido na biblioteca escolar, os alunos consideraram-no de nível bom ou muito bom...
* satisfação de interesses e necessidades pessoais e escolares - 80,5 %
* melhoria dos resultados escolares - 66,6%
* competências/saberes no uso das tecnologias, média e informação - 62,5%
* gosto pela leitura - 52,7%
* melhoria de competências de leitura - 54,0 %
* participação em projetos/atividades com outras organizações - 48,7%.

Todos os resultados do questionário aplicado aos alunos podem ser obtidos aqui.

A todos os alunos e adultos dos cursos em regime noturno que generosamente participaram nesta auscultação...


Com o vosso gesto, contribuíram para a melhoria futura da biblioteca escolar da ES Cacilhas-Tejo!

5 de junho de 2015

Avaliação BECRE - a opinião dos professores
BECRE XXI sexta-feira, junho 05, 2015 0 comentários

No processo de avaliação em curso, a opinião dos professores revela-se essencial para a perceção de como e em que medida a biblioteca escolar - os seus serviços e os seus recursos - tem se revelado (ou não) como um apoio importante para o trabalho docente com os alunos.
No geral, procurou-se determinar a frequência, os motivos e a perceção do impacto de utilização da BECRE e dos seus recursos, quer pelos docentes quer pelos alunos.

59,8 % dos docentes usam a biblioteca escolar e os seus recursos pelo menos semanalmente e somente 7,8 % dos mesmos nunca a utilizaram. Fazem-no sobretudo para realizar trabalho profissional e pessoal (23%), para selecionar e requisitar materiais para a sala de aula (20,8 %) e/ou para a utilização dos computadores pelos alunos, em contexto de aula (19,1%).

Os docentes articulam com a BECRE sobretudo em atividades de ensino-aprendizagem, apoio educativo, estudo, recuperação... (59,8%), na seleção ou produção de materiais de apoio/recursos (58,5%), participação em projetos/programas (53,3%), integração de competências de leitura (42,9 %) ou exploração de tecnologias digitais e média (42,9%). 66,3 % dos docentes considera a sua experiência de trabalho com a BECRE como boa ou muito boa.

87,1 % considera o trabalho desenvolvido pela BECRE, no apoio à escola e na satisfação das necessidades dos professores, como bom ou muito bom:
- 85 % afirma que a biblioteca garante condições de espaço e equipamentos;
- 88,4 % afirma que a BECRE permite o acesso a turmas, grupos e alunos em atividades escolares ou de lazer;
- 80,5 % considera serem desenvolvidas atividades de articulação curricular;
- 79,2 % considera que é feito um trabalho sistemático de promoção do gosto pela leitura e de competências leitoras;
- 76,6 % afirma que a BECRE acompanha e apoia os alunos;
- 79,2 % afirma que os alunos são ajudados na exploração e uso qualificado das tecnologias, internet e média;
- 81, 9 % afirma que a biblioteca disponibiliza materiais e instrumentos de apoio ao trabalho.
- 75,4 % afirma que a BECRE trabalha com ambientes digitais e ferramentas web;
- 80,6 % refere que são organizadas atividades indutoras do desenvolvimento cultural e da formação integral dos alunos;
- 74 % reconhece o favorecimento do trabalho em rede.

Relativamente aos recursos BECRE, 79,2 % dos docentes avaliam-nos com Bom ou Muito bom, sobretudo os livros (66,3%), as obras de referência (63,7%) e a informação organizada pela biblioteca e acessível através da Internet (62,4%).

Ao nível do impacto do trabalho desenvolvido na BECRE, os docentes consideraram-no de nível bom ou muito bom...
* melhoria dos resultados escolares - 66,3%
* desenvolvimento das literacias digitais, dos média e da informação - 56,2%
* promoção dos hábitos de leitura dos alunos - 57,8%
* melhoria de competências de leitura - 59,8 %
* desenvolvimento de experiências sociais, culturais e formativas - 66,3%.

Todos os resultados do questionário aplicado aos docentes podem ser obtidos aqui.

A todos os colegas que generosamente participaram nesta auscultação...


Com o vosso gesto, contribuíram para a melhoria futura da biblioteca escolar da ES Cacilhas-Tejo!

Exames = Stress, uma inevitabilidade? Nem por isso...
BECRE XXI sexta-feira, junho 05, 2015 0 comentários


No próximo dia 08 de junho, por iniciativa do SPO, a nossa escola vai desfrutar de uma aula gratuita de yoga oferecida pelos professores Vanda e Ricardo Coelho, no âmbito da iniciativa nacional "Yoga e Exames Sem Stress". A aula decorrerá no ginásio da ESCT pelas 11:00h e requer inscrição prévia, a qual poderá ser feita com a psicóloga do SPO, Dra. Teresa Castanheira, ou na reprografia com a D. Odete.

Teresa Castanheira
(Psicóloga SPO)

4 de junho de 2015

«Leituras de Abril» - uma visão sobre o 6º Bibliotecando em Tomar (parte 2/2)
BECRE XXI quinta-feira, junho 04, 2015 0 comentários


José-Augusto França – Antes de 74
Após a 2ª guerra mundial, a tentativa modernizante no gosto, com contributo decisivo de António Ferro (SPN), encontrou obstáculos num país ainda dominado pelo naturalismo, com forte presença na exposição geral de artes plásticas. Nesse processo, José-Augusto França destacou a primeira exposição de Vieira da Silva em Portugal (1970), a substituição dos quadros da Brasileira do Chiado (1971), a recusa de artistas estrangeiros exporem em Portugal por causa da guerra colonial, a exposição de quadros de Picasso e Klee pela primeira vez em Portugal (1972), a inauguração da obra de Cutileiro (D. Sebastião) em Lagos (1973) e o painel de 48 pintores no 10 de junho de 1974. A frustrada exposição de pintura portuguesa no Museu Municipal de Paris, impedida de se realizar por trapalhada política, é um sinal das dificuldades nesse percurso até 1974-1975.

Marco Daniel Duarte - Imagens de Abril na Cidade Universitária de Coimbra (videoconferência).«Toda a obra de arte é filha do seu tempo e mãe dos nossos sentimentos» (Wassili Kandinsky)
A partir de Roma e em videoconferência, Marco Daniel Duarte orientou um percurso pela arquitetura e pintura, com o contributo de Fernando Conduto (escultura abstrata), João Nascimento (pintura neo decorativa com influências do surrealismo espacial) e Maria Manuela Madureira («Para além de Saturno», painel de azulejo).

 Cristina Tavares – Representações de Abril na Arte
A investigadora evidenciou as mudanças ocorridas com a década de 1960, a partir dos meios universitários e de contestação. Destacou os contributos de organizações, artistas e momentos criativos como a AICA, Paula Rego, Joaquim Rodrigo, João Cutileiro, Clara Meneres, Rui Filipe, Nikias Skapinakis, José Aurélio, o coletivo do painel de 10 de junho de 1974, Maria Helena Vieira da Silva (cartazes), a ACRE …

Rui Serrano - Falemos de casas, «do sagaz exercício de um poder tão firme e silencioso como só houve no tempo mais antigo.» (Herberto Hélder)
A arquitetura teve um papel preponderante na mudança pós 25 de Abril, nos domínios da habitação social, arquitetura religiosa, participativa, na reinvenção do desenho e planeamento urbanos com novas formas de intervenção e na arquitetura vernacular, como intervenção de salvaguarda do património, em prol da identidade nacional.


Pedro Pezarat Correia - O 25 de Abril e imprensa, expressão do reencontro da cidadania. 
Antes de Abril, a repressão era constante através da censura. O tratamento jornalístico da guerra colonial fez com que muitos portugueses só despertassem para o problema quando contactavam com a realidade: a responsabilidade do regime ao recusar negociações. Com o 25 de Abril, “explodiu” a liberdade com reflexos na imprensa: passou-se por um período de anarquia, com problemas nos órgãos de comunicação social: casos do República, O Século, Rádio Renascença... Apareceram jornais de todas as tendências: O Jornal Novo, O Diário, A Rua... Após o PREC, deu-se a progressiva domesticação da imprensa. Atualmente, o maior desafio é o colocado pelas redes sociais.

São José Almeida - Sobre o mundo dos jornais. 
Desde o 25 de Abril, profundas mudanças na imprensa e nas relações entre esta e sociedade têm ocorrido: o aumento exponencial da importância do audiovisual, a explosão do imediatismo; a quebra de vendas provocada pela crise e pelo online, a regressão no estatuto social do jornalista e as modificações no processo de produção da notícia.

José Luís Ramos Pinheiro - À procura do futuro
Uma das reflexões necessárias é em torno da liberdade, cuja ausência é impensável mas possível. Sendo a liberdade mais individual do que social, ter direito a ela é uma coisa, outra é exercê-la, poder exercê-la ou saber exercê-la. Um dos entraves é o seu condicionamento pelo politicamente correto, outro é o impacto dos ecrãs, da internet e das redes sociais que originaram novas exclusões. A imprensa é hoje muito diferente pois a internet democratizou a comunicação, sendo no entanto preciso encontrar caminhos e meios de escrutínio. Como rentabilizar os media? É preciso reinventar os media na sua função e viabilização económica e são necessários agregadores de credibilidade. Deverá ser mantida a comunicação de tudo para todos? A resposta está na diferenciação e no pluralismo numa abordagem qualitativa e não meramente quantitativa.



Tudo o que dizemos ou escrevemos é sempre subjetivo e pessoal, embora se deva ser imparcial para se ser universal. Antes do 25 de Abril, apesar das palavras proibidas, a literatura e a arte não morreram: se a palavra liberdade era proibida... rio, vento... Teolinda Gersão afirmou sempre se sentir compelida a dar testemunho do seu tempo.





Pese embora as ausências de Lídia Jorge (por motivo de doença) e de José Gomes Ferreira, Bibliotecando em Tomar cumpriu os seus objetivos e proporcionou ao professor bibliotecário da ES Cacilhas-Tejo momentos de reflexão e caminhos possíveis a percorrer no futuro, em termos de intervenção pedagógica, quer em contexto de aula (História A ou de História da Cultura e das Artes) quer em contexto de biblioteca escolar, nomeadamente na adoção de medidas ampliadoras do acesso livre à informação por parte dos utilizadores da biblioteca; e na definição de programas pedagógicos com atividades indutoras da preservação ativa da memória histórica e cultural, essencial para o reforço da identidade coletiva local e nacional.